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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Injustiças da língua portuguesa

A Sociedade Feminina Brasileira se queixa do
tratamento machista existente
na gramática portuguesa, e com
razão...
Vejam os exemplos :


Cão ............ ......... ..melhor amigo do homem.
Cadela ............ .......puta.

Vagabundo ............ . homem que não faz nada.
Vagabunda ............ . puta.

Touro ............ ........homem forte.
Vaca ............ ......... .puta.

Pistoleiro ............ ...homem que mata pessoas.
Pistoleira.. ......... ......puta.

Aventureiro ......... ..homem que se arrisca,viajante,desbravador.

Aventureira ............ .puta.

Garoto de rua .........menino pobre, que vive na rua,
um coitado.
Garota de rua ..........puta.

Homem da vida........ pessoa
letrada pela sabedoria adquirida ao longo da
vida.
Mulher da vida .......puta.

O galinha ............ ...o 'bonzão', que traça todas.
A Galinha ............ ...puta.

Tiozinho ............ .....irmão mais novo do pai.
Tiazinha ............ ......puta.

Feiticeiro ............ ...conhecedor de alquimias.
Feiticeira ............ ...puta.

Roberto Jefferson, Zé Dirceu, Maluf, ACM, Jader
Barbalho, Eurico Miranda,
Renan Calheiros, Lula, Delúbio
.........políticos.

A mãe deles ........... putas.

E pra finalizar...
Puto ............ ......... nervoso, irritado, bravo.
Puta ............ ........ puta.

Depois de ler este e.mail:
Homem ............ .... vai sorrir.
Mulher ............ .... vai ficar puta...



quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

AUTOPSICOGRAFIA

    O poeta é um fingidor.
    Finge tão completamente
    Que chega a fingir que é dor
    A dor que deveras sente.
    E os que lêem o que escreve,
    Na dor lida sentem bem,
    Não as duas que ele teve,
    Mas só a que eles não têm.
    E assim nas calhas de roda
    Gira, a entreter a razão,
    Esse comboio de corda
    Que se chama coração.
    Fernando Pessoa

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

EMOÇÃO SÚBITA

Ao te conhecer,
Senti emoção estranha:
Daquelas que nos absorve e nos entranha.
És maestrina da vida,
És genitora da humanidade,
És Vênus. A viver sempre nos convida.
Com tua ternura, nos contagia.
Com tua força, nos refestela.
Tua perseverança é magia.
Quero te dizer a bela palavra,
Fazer o melhor poema,
Dar-te o fruto de melhor lavra,
Falar-te o mais consonante fonema.
Quero, outrossim, doravante dedicar a ti cada momento,
Cantar a mais sublime canção
E te louvar com todo sentimento
E toda inspiração.
Depois de conheci,
Os sonhos, o Céu, as estrelas e eu
Não somos mais os mesmos.
Fiz este poema para não dizerem que não sou romântico.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Congresso Internacional do Medo


    Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio porque esse não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,
depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.
Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Tipos de clientes

Cliente piolho: é muito chato;
Cliente carrapato: não desgruda;
Cliente bananeira: é aquele que vem rodeado de filhos;
Cliente futuro: pergunta, pergunta e diz: “depois eu passo aqui”;
Cliente orçamento: sempre fazendo orçamento, mas nunca compra;
Cliente escambo: vive trocando;
Cliente mendigo: só vive pedindo algo grátis;
Cliente Chitãozinho: vive cantando a gente para lhe vender mais barato ou fiado;
Cliente Chororó: vive chorando miséria;
Cliente telessena: de hora em hora, vem ou telefona para comprar mais;
Cliente café: vive enchendo o saco;
Cliente machado: fica derrubando o produto;
Cliente vigilante: é aquele que fica vigiando o conserto de seu veículo, bicicleta e etc. para não pôr a peça trocada;
Cliente camelo: só entra na loja para beber água;
Cliente CUT: só vive reclamando e exigindo;
Cliente bomba: passa o dia enchendo;
Cliente Bin laden: é aquele que vive explodindo;
Cliente cirandinha: quer ficar rodeado de gente para lhe atender;
Cliente salário: só vive atrasado;
Cliente Enéas: só anda apressado;
Cliente papagaio: só fala, fala, mas não compra nada;
Cliente enigma: você tem que adivinhar o que ele quer;
Cliente investigador: pergunta os preços de tudo, mas não compra nada;
Cliente São Tomé: é aquele que só compra se ver e pegar;
Cliente macaco: quando você diz o preço, ele dá um pulo e te dá uma banana;
Cliente cobra: vive se arrastando aos seus pés para você vender fiado para ele;
Cliente trocadilho: é aquele que vareja o atacado e ataca o varejo;
Cliente vítima: é aquele que diz: “você está me roubando, seu ladrão”!
Cliente filósofo: é aquele que sabe tudo;
Cliente chaminé: chega fumegando, contaminando tudo com fumaça;
Cliente abatimento: já chega, antes de tudo, pedindo desconto;
Cliente cigano: quando chega à loja, se arrancha e começa a pedir;
Cliente rato: é aquele que leva o lixo do conserto para casa;
Cliente hipocondríaco: vive insistindo que seu produto tem defeito;
Cliente cebola: quando pega e olha o preço do material, chora;
Cliente motosserra: só vive derrubando o preço;
Cliente espião: é aquele que só quer dar uma olhadinha;
Cliente assistente: é aquele que gosta de ajudar no conserto ou atendimento;
Cliente papa-légua: vive correndo;
Cliente ortiga: é muito irritadiço;
Cliente juiz: fica condenando o produto;
Cliente melodia: chega cantando ou com o som do carro muito alto;
Cliente prorrogação: é aquele que quer você prorrogue o expediente para poder atendê-lo;
Cliente porco: é aquele que entra na loja e fuça tudo.
Cliente bode: só entra na loja para passar uma chuva.
Depois de observar as peculiaridades de cada cliente, fiz uma lista denominando vários tipos. Veja se você se enquadra com algum destes.
Bento Sales.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Abaporu










Tarsila do Amaral

Abaporu é um quadro em pincel sobre tela da pintora brasileira Tarsila do Amaral.
Hoje, é a tela brasileira mais valorizada no mundo, tendo alcançado o valor de US$ 1,5 milhão, pago pelo colecionador argentino Eduardo Costantini em 1995. Encontra-se exposta no Museu de arte latino-americana de Buenos Aires (MALBA). Abaporu vem dos termos em tupi aba (homem), pora(gente) e ú (comer), significando "homem que come gente"[1]. O nome é uma referência à antropofagia modernista, que se propunha a deglutir a cultura estrangeira e adaptá-la à realidade brasileira. Foi pintado em óleo sobre tela em 1928 por Tarsila do Amaral para dar de presente de aniversário ao escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. Tarsila de Amaral valorizou o trabalho braçal (pés e mão grandes) e desvalorizou o trabalho mental (cabeça pequena) na obra, pois era o trabalho braçal que tinha maior importância na época.

Sou fascinado por esse quadro. Tenho dois na minha biblioteca particular. Pedi ao pintor uma cópia, mas, como não observou, fez o Abaporu do lado direito do cactos, porém ficou bonito, então pedi para ele fazer do outro lado, por isso fiquei com dois.
Tive a idéia de postar no blog para alegrá-lo, mas, apesar de no princípio ninguém ter comentado, fiquei surpreso quando consultei as postagens mais acessadas e vi que ele é disparadamente o mais visto. Agora já tem comentário. Estou pondo um texto para ajudar os visitantes nas pesquisa a entender sua história.

Fonte: wikipedia.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Não me deixe



Ah, não me deixe, meu amor,
Essa paixão começou
Com amor à primeira vista.
Peço por favor
Que nunca de mim desista.
Quando eu lhe conheci,
Meu coração disparou
Eu toda me tremi.
Foi uma conquista,
Foi amor à primeira vista.
Um grande amor não se acaba assim,
Suplico por você
Que a tudo resista
Porque não é amor de revista,
Com você eu me sinto uma Cinderela.
Não renuncie ao nosso amor
Não é amor de novela.
Duvido que amor maior exista.
Ah,não me deixe, meu amor.
Bento Sales

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Psicologia de um melancólico

Eu não sei por que nem para que existo!
Sem opção, já nasci nesta indigência.
Sou eterno servil da sobrevivência,
Que priva minha essência, mas resisto!
*
Ainda tenho que a minha alma, além disto,
Conquistá-la antes de minha consciência;
Porque para a infinita convivência
Com arcanjos tenho que ser benquisto.
*
Se, quiçá, fosse um mero natimorto,
Seria sobremaneira mais feliz,
Visto que não sofreria assim, absorto.
*
O penar não me leva ao cosmo eterno,
Muito menos por ser um infeliz.
Não suporto mais viver neste averno!

Fiz este soneto inspirado no poema "Psicologia de um vencido" de Augusto dos Anjos.